Ao som do passarinho
O monge e o tempo nas Cantigas de Santa Maria (séc.XIII)
Ricardo da COSTA
Bárbara DANTAS
Trabalho apresentado no
I Seminário Internacional sobre Hagiografia Medieval,
UFRGS, 15-17 de outubro de 2013.
In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.).
Reflexões sobre o medievo IV: Estudos sobre hagiografia medieval.
São Leopoldo: Oikos, 2014, p. 123-133
(ISBN 978-85-7843-454-0).
Resumo: As Cantigas de Santa Maria são consideradas um marco, tanto para a história da Espanha medieval quanto para toda a Europa do período. Esta magnífica obra do século XIII, ricamente iluminada, é composta por cerca de 420 louvores e relatos de milagres da Virgem Maria escritos em galego-português, além de quase 1.800 iluminuras. A proposta desse trabalho é apresentar à comunidade acadêmica nossa tradução da Cantiga 103, feita diretamente do galego-português, além de sua estreita relação temática com a iluminura correspondente.
Palavras-chave: Arte − Idade Média − Cantigas de Santa Maria − Iluminura.
Ricardo da COSTA
Bárbara DANTAS
Trabalho apresentado no
I Seminário Internacional sobre Hagiografia Medieval,
UFRGS, 15-17 de outubro de 2013.
In: TEIXEIRA, Igor Salomão (org.).
Reflexões sobre o medievo IV: Estudos sobre hagiografia medieval.
São Leopoldo: Oikos, 2014, p. 123-133
(ISBN 978-85-7843-454-0).
Resumo: As Cantigas de Santa Maria são consideradas um marco, tanto para a história da Espanha medieval quanto para toda a Europa do período. Esta magnífica obra do século XIII, ricamente iluminada, é composta por cerca de 420 louvores e relatos de milagres da Virgem Maria escritos em galego-português, além de quase 1.800 iluminuras. A proposta desse trabalho é apresentar à comunidade acadêmica nossa tradução da Cantiga 103, feita diretamente do galego-português, além de sua estreita relação temática com a iluminura correspondente.
Palavras-chave: Arte − Idade Média − Cantigas de Santa Maria − Iluminura.
1. Introdução: “Un gran miragre vos quer' eu ora contar”
(...) e por aquest' eu quero seer oy mais seu trobador, e rogo-lle que me queira por seu Trobador e que queira meu trobar reçeber, ca per el quer' eu mostrar dos miragres que ela fez;1
(...) e por isso eu hoje quero mais ser seu trovador, e rogo-lhe que me queira como seu trovador e deseje minha trova receber, porque tenho necessidade de mostrar os milagres que ela fez.
Um grandioso feito de um notável rei. Os desejos em Afonso X (1221-1284) foram, sempre, de grande envergadura. Produzir uma obra fenomenal com cerca de 100 cantigas, na qual texto, imagem e música se fundem maravilhosamente, não foi o suficiente. Seu projeto inicial de cem cantigas transformou-se em cerca de 420, as Cantigas de Santa Maria.2 A série documental demonstra que o fôlego e a inspiração das primeiras cantigas ainda estão presentes, de forma majestosa, mais de quatro centenas de cantigas depois.
As catedrais dominaram a paisagem do séc. XIII na Europa.3 Seus pináculos cortavam os céus e ligavam o mundo terrestre ao celeste.4 Nas fachadas e portais, arquitetura e escultura se fundiam em um espetáculo de sensações estéticas. Vitrais e pinturas povoavam o interior destes edifícios, considerados a Jerusalém terrestre. Neles, cores e luzes representavam a relação cada vez mais estreita entre Deus, os anjos e os bem-aventurados em glória, e os cristãos.
Anexas às catedrais, as universidades nasceram e floresceram. Nelas, os scriptorium foram o reduto no qual códices magníficos foram copiados. Saberes compilados. Nestas obras, a arquitetura era o motivo formal preferido para separar ou unir elementos nas imagens.5
2. Cantiga 103: “Quena Virgen ben servirá a Parayso irá”
Um monge foi ao jardim do santuário. Como sempre fazia, rogou à Virgem que lhe desse uma antecipação do Paraíso. Viu, então, uma linda fonte e sentou-se ao lado dela. Um pássaro começou a cantar uma canção tão maravilhosa que o monge ficou encantado, sem outra coisa pensar ou fazer. Ficou, assim, por mais de trezentos anos, ouvindo o canto do pássaro no jardim. Quando ele parou de cantar, pareceu-lhe que apenas poucos instantes haviam passado.
Levantou-se então para se juntar aos outros no mosteiro, para uma refeição. Aterrorizado, deparou-se com um grande portal, ricamente ornamentado, que nunca tinha visto antes. Pensou que não era seu mosteiro. Entrou na igreja, mas não encontrou nem o abade, nem os frades. Ao invés disso, outros desconhecidos estavam naquele lugar. Tomaram-lhe como insano. Mas quando contou o que aconteceu, deram graças à Virgem por mais este milagre.
Acima de tudo, a tradução é para o historiador uma atividade hercúlea. Somos ainda conduzidos por uma corrente. Se o texto a ser traduzido não é vernáculo, mas poético, o labor é ainda mais intenso.6
A subjetividade e a capacidade de abstração são virtudes notáveis, embora infelizmente escassas, no ofício do historiador. Traduzir um texto é uma das atividades que mais exigem a concentração dos investigadores de culturas passadas.7
O significado das palavras, por vezes, igualam-se. Durante nosso trabalho de tradução, os sete séculos que nos separam do texto original tornam-se um instante, momento fugaz em que o tempo se funde. Como, por exemplo, quando nos deparamos com a palavra vergeu. Encontramos-na em nosso vocabulário atual, vergel. E com o mesmo significado. Encantadora descoberta das permanências de nossa língua-mãe, o galego-português, com nossa língua materna, o português.
103 Como Santa Maria fez um monge estar por trezentos anos ao canto do passarinho | |
Quena Virgen ben servirá | Quem à Virgem bem servir |
a Parayso irá. | ao Paraíso irá. |
E daquest' un gran miragre vos quer' eu ora contar, | E sobre isso um grande milagre vos quero agora contar, |
que fezo Santa Maria por un monge, que rogar | que fez Santa Maria a um monge que sempre lhe rogava |
ll'ia sempre que lle mostrasse qual ben en Parais' á | que mostrasse qual bem há no Paraíso |
E que o viss' en ssa vida ante que fosse morrer. | e que o visse ainda em vida, antes de morrer. |
E porend' a Groriosa vedes que lle foi fazer: | Por isso, veja o que lhe fez a Gloriosa: |
fez-lo entrar en hũa orta en que muitas vezes ja | fê-lo entrar em um vergel no qual muitas vezes entrara |
Entrara8; mais aquel dia fez que hũa font' achou | Mas, naquele dia, fez com que achasse uma fonte |
mui crara e mui fremosa, e cab' ela s'assentou. | muito clara e formosa e, ao lado dela, se sentou. |
E pois lavou mui ben sas mãos, diss': «Ai, Virgen, que será | Após lavar muito bem suas mãos, disse: «Ai, Virgem, será que |
Se verei do Parayso, o que ch' eu muito pidi, | verei o Paraíso que eu tanto pedi? |
algun pouco de seu viço ante que saya daqui, | [Desejaria] um pouco de seu viço antes de sair daqui, |
e que sábia do que ben obra que galardon averá?» | pois quem sabe o galardão que receberá quem bem obra?». |
Tan toste que acababa ouv' o mong' a oraçon, | Tão logo o monge acabou a oração, |
oyu hũa passarinna cantar log' en tan bon son, | ouviu um passarinho cantar, e em tão mavioso som |
que sse escaeceu seendo e catando sempr' alá. | que se esqueceu onde estava e se interessou apenas por ele. |
Atan gran sabor avia daquel cant' e daquel lais, | Tão grande prazer tinha com aquele canto e aquele lais |
que grandes trezentos anos estevo assi, ou mays, | que, por trezentos anos, ou mais, o monge esteve assim, |
cuidando que non estevera senon pouco, com' está | pensando que estava há pouco, ao invés de estar |
Mong' algũa vez no ano, quando sal ao vergeu. | como algumas vezes no ano, quando saía para ir ao vergel. |
Des i foi-ss' a passarynna, de que foi a el mui greu, | Então, foi-se o passarinho, e ele ficou muito pesaroso, |
e diz: «Eu daqui ir-me quero, ca oy mais comer querrá | e disse: «eu daqui quero ir, porque desejo muito comer no convento». |
O convent'.» E foi-sse logo e achou un gran portal | E logo se foi, quando achou um imenso pórtico |
que nunca vira, e disse: «Ai, Santa Maria, val! | que nunca havia visto, e disse: «Ai, Santa Maria, valei-me! |
Non é est' o meu mõesteiro, pois de mi que se fará?» | Não é este o meu mosteiro. O que então será de mim?». |
Des i entrou na eigreja, e ouveron gran pavor | Assim, entrou na igreja, e houve grande pavor |
os monges quando o viron, e demandou-ll' o prior, | entre os monges quando o viram, e o encaminharam ao prior, |
dizend': «Amigo, vos quen sodes ou que buscades acá?» | dizendo: «Amigo, quem sois ou o que buscais aqui?». |
Diss' el: «Busco meu abade, que agor' aqui leixey, | Disse ele: «Busco meu abade, que aqui deixei, |
e o prior e os frades, de que mi agora quitey | e o prior e os frades, dos quais me separei |
quando fui a aquela orta; u seen quen mio dirá?» | quando fui àquele vergel; quem me dirá onde estarão?». |
Quand' est' oyu o abade, teve-o por de mal sen, | Quando isto ouviu o abade, tomou-o por louco, |
e outrossi o convento; mais des que souberon ben | e também o convento; mas tão logo souberam bem, |
de como fora este feyto, disseron: «Quen oyrá | como tudo aconteceu, disseram: «Quem acreditará em |
Nunca tan gran maravilla como Deus por este fez | tamanha maravilha como esta que Deus fez |
polo rogo de ssa Madre, Virgen santa de gran prez! | pelo rogo de sua Mãe, Santa Virgem de grande valor? |
E por aquesto a loemos; mais quena non loará | Por isso, louvemo-na, e quem não a louvará |
Mais d'outra cousa que seja? Ca, par Deus, gran dereit' é, | acima de qualquer outra coisa? Porque, para Deus, grande justiça é, |
pois quanto nos lle pedimos nos dá seu Fill', a la ffe, | já que, quando lhe pedimos, seu Filho nos dá, de boa fé, |
por ela, e aqui nos mostra o que nos depois dará». | por ela, e aqui nos mostra o que a nós depois dará».9 |
Além de utilizarmos o resumo que a Universidade de Oxford oferece desta cantiga (e de todas as demais) e a edição crítica do filólogo alemão Walter Mettmann (1926- ) (composta por 03 volumes, o último com um importante glossário), decidimos também confrontar nossa proposta de tradução com outra, feita por Moacyr Laterza Filho, no livro coordenado por uma das maiores pesquisadoras brasileiras das Cantigas de Santa Maria, Ângela Vaz Leão.10
Nossa tradução em muito se assemelha às de Oxford e de Moacyr Laterza Filho (UEMG). Mas, não custa relembrar, traduzir é uma atividade subjetiva e, acima de tudo, criativa. Um ato de criação. Recriação. Para que seja compreendida pelos contemporâneos do tradutor sem que perca seu sabor histórico, ela deve, sobretudo, permanecer sensível à proposta do texto original.11
3. Escrita e Imagem: “Grandes trezentos anos estevo assi, ou mays”
A tradução do relato, associada à descrição de dois quadros da iluminura, permitem uma abordagem na qual estes distintos objetos de estudos, texto e imagem, tornam-se complementares.12 Unem representações sensíveis do passado com as emoções do presente.
Figura 1
Cantigas de Santa Maria, Rei Afonso X de Leão e Castela. Séc. XIII. Biblioteca de San Lorenzo, Complexo de El Escorial, Madri, Espanha. Cantiga 103.
Ainda sobre o vergeu, há na iluminura da cantiga um suporte iconográfico para nossa reconstrução histórica do passado.13 O ambiente no qual o milagre ocorre é ao ar-livre, com uma relva, flores e árvores diversa. Para nós, parece um jardim. Não se trata de uma simples horta, um local de plantio, mas um deleitoso ambiente propício à meditação conventual. Anexo ao santuário, os monges podiam descansar e orar ao som e visão de uma corrente d’água, “mui crara e mui fremosa”, protegidos do Sol por frondosas árvores, local paradisíaco para o nosso pio monge receber a recompensa por sua fé na Virgem, mãe de Deus.
Figura 2
Detalhe da iluminura da Cantiga 103.
De acordo com um liturgista do século XIII, “a pintura parece emocionar mais o espírito que a escrita”.14 Assim, a partir do método pré-iconográfico proposto por Erwin Panofsky (1892-1968) identificamos na figura 2 (à esquerda) o portal do santuário representado com elementos do Românico15: faixas lombardas acima do portal e arco completo em formato redondo.16 Não há uma profusão de cores. O arrebatamento visual viria a seguir.
A passagem do tempo em que o monge permaneceu em um maravilhoso deslumbramento causado pela bela canção do pássaro (grandes trezentos anos) é representado no quadro seguinte (à direita) nas mudanças ornamentais do mesmo portal. Uma ornamentação gótica naquela construção românica.
Uma torre foi acrescentada paralela à entrada, sinal de ampliação do ambiente interno com a criação de uma nave anexa à central, bem como uma monumentalidade vertical da construção. O arco do portal, em formato quebrado, ogival e trilobado, é sustentado por capitéis ricamente ornamentados com motivos florais. Sob eles, pilares trilobados. O mais insigne motivo ornamental representado na iluminura está acima do portal. Trata-se do tímpano. Em seu centro, uma delicada rosácea. O gótico, chamado de “flamejante”, está presente nas chamas que delineiam o tímpano. A paleta de cores do iluminador foi generosa ao deixar a nova ornamentação da fachada do santuário a mais colorida possível. Os pilares laterais do portal, o tímpano, as chamas, a torre e seu coruchéu, todo este colorido está associado à luz e é como um reflexo do Bem Divino.17
Conclusão
Extenuante atividade esta de transmitir idéias e sentimentos de épocas passadas para a nossa com o mínimo de deturpação ou anacronismo. Essa ousadia nos impele a uma atividade complexa: a tradução. Em nossa pretensão de relacionar os discursos textuais e imagéticos, ousamos ir além. Em sincronia, escrita e imagem caminharam juntas na Idade Média. Assim devemos estudá-las. Separá-las tornaria nossa perspectiva incompleta.
Com essa cantiga, o rei Afonso X e seus colaboradores demonstraram que as mudanças ornamentais na arquitetura da fachada externa do edifício sacro, visíveis na construção românica que se tornou uma catedral gótica, foram o marco temporal no qual o românico representou o passado e o futuro. O presente, tempo do desfrute do monge com o canto do pássaro, o período atemporal do Paraíso. Tempo sem início, nem fim, tempo exclusivo do êxtase da presença da Glória Divina. Por isso, é incomensurável.18
Analisar as Cantigas de Santa Maria é uma instigante e engrandecedora atividade histórico-compreensiva. Os temas abordados pelos textos e iluminuras são tão ricos que ultrapassam uma vida de pesquisa dedicada a um estudo poético da mentalidade, dos fatos e das práticas das diversas partes do mundo então conhecido. A História deve caminhar ao lado da Poesia e da Arte. É Arte.19 A Virgem, magnânima, sublime baluarte sobre o qual toda a narrativa foi desenvolvida, está representada no último quadro da iluminura da Cantiga 103, no altar. Era Ela então o mais poderoso instrumento da fé para a realização dos anseios dos crentes, e, em nosso caso, do desejo do pio monge.
Notas
- 1. METTMANN, Walter. "Prólogo B". In: Cantigas de Santa Maria. Vol. I. Madri: Castalia, 1989, p. 55.
- 2. METTMANN, Walter. "Introducción". In: Cantigas de Santa Maria. Vol. I. Madri: Castalia, 1989, p. 21-22.
- 3. GOMBRICH, Ernest Hans. História da arte. São Paulo: Círculo do livro, 1972, p. 155.
- 4. TOMAN, Roman. O Gótico: arquitetura, escultura e pintura. Colônia: Könemann, 1998, p. 20-21.
- 5. TOMAN, Roman. O Românico: arquitetura, escultura e pintura. Colônia: Könemann, 2000, p. 407.
- 6. COSTA, Ricardo da. “Las traducciones en el siglo XXI de los clásicos medievales – tensiones, problemas y soluciones: el Curial e Güelfa”. In: eHumanista/IVITRA, 3 (2013), University of California at Santa Barbara, USA, p. 325-346.
- 7. COSTA, Ricardo da. “O historiador e o exercício da tradução: a novela de cavalaria Curial e Guelfa (séc. XV)”. Trabalho apresentado no Colóquio de Pesquisadores e Pós-Graduandos em História Medieval Perspectivas de Investigação e Colaboração Científica, UFF, 14 de abril de 2011.
- 8. Nesta cantiga as palavras orta e vergeu são sinônimas e surgem em diferentes passagens. Baseados no glossário de METTMAN (Cantigas de Santa Maria. Vol. IV. Madri: Castalia, 1989, p. 644; 745), traduzimos como vergel.
- 9. METTMANN, Walter. Cantigas de Santa Maria. Vol. II. Madri: Castalia, 1989, p. 16-18 (tradução nossa).
- 10. FILHO, Moacyr Laterza. “Um monge à procura da rosa”. In: LEÃO, Angela Vaz. Novas leituras, novos caminhos: Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio. Belo Horizonte: Veredas & Cenários, 2008, p. 137-147.
- 11. COSTA, Ricardo da. “O historiador e o exercício da tradução: a novela de cavalaria Curial e Guelfa (séc. XV)”. Trabalho apresentado no Colóquio de Pesquisadores e Pós-Graduandos em História Medieval Perspectivas de Investigação e Colaboração Científica, UFF, 14 de abril de 2011.
- 12. SCHMITT, Jean-Claude. “Escrita e imagem”. In: O corpo das imagens. Bauru-SP: EDUSC, 2007, p. 129.
- 13. COSTA, Ricardo da. “O historiador e o exercício da tradução: a novela de cavalaria Curial e Guelfa (séc. XV)”. Trabalho apresentado no Colóquio de Pesquisadores e Pós-Graduandos em História Medieval Perspectivas de Investigação e Colaboração Científica, UFF, 14 de abril de 2011.
- 14. LE GOFF, Jacques. “Tempo”. In: LE GOFF, Jacques; SCHMITT, Jean Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru, SP: Edusc, 2006, p. 130.
- 15. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1955, p. 64-65.
- 16. WILLIAMSON, Paul. Escultura gótica: 1140-1300. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998.
- 17. COSTA, Ricardo da. “A luz deriva do bem e é a imagem da bondade”: a metafísica da luz do Pseudo Dionísio Aeropagita na concepção artística do abade Suger de Saint-Denis”. In: Scintilla. Revista de Filosofia e Mística Medieval. Curitiba: Faculdade de Filosofia de São Boaventura (FFSB), Vol. 6 - n. 2 - jul./dez. 2009, p. 39-52.
- 18. LE GOFF. Tempo. 2006: 539.
- 19. CROCE, Benedetto. Breviário de Estética. Lisboa: Edições 70, 2008.